quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Morte Binária

Para definição do tempo de vida de um sistema existem muitas variantes que, combinadas entre si, aceleram ou retardam o anúncio de final da vida útil de uma aplicação. Tecnologias obsoletas, bugs no código, mudanças administrativas e infra-estrutura inadequada são os principais fatores para definição da data do epitáfio.


Muitas empresas apostam no fim de aplicações com arquiteturas cliente / servidor e anunciam que tudo que é novo deve ser construído em .NET ou Java. As estratégias de migração de um sistema devem ser avaliadas com base num plano de negócios, onde é feito um estudo a respeito do custo/benefício das mudanças, seja ela de atualização do sistema ou migração para nova tecnologia.


Este gráfico, extraído da revista "Programmers Paradise", demonstra-nos que a maioria das migrações iniciam-se entre 5 e 6 anos de vida. Antes deste tempo, provavelmente existem relatos de problemas de negócios ou arquitetura indevida aos requisitos exigidos. Depois deste tempo, observasse o início dos "fantasmas comercias", como por exemplo, os argumentos de que os clientes exigem que sua solução funcione na Web ou tenha recursos gráficos avançados. Em todo o caso, três marcos são importantes: A escolha da nova tecnologia, estudo sobre a escolha tecnológica e a decisão de migrar ou não para a nova tecnologia. Deve-se concentrar nos objetivos que a empresa queira atingir, a fim de tomar a decisão mais acertada em cada caso.

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