Hoje em dia é crescente a demanda pela modernização de sistemas já em produção e, para a grande maioria das empresas, migrar um sistema enquanto ele ainda se encontra em produção pode ser um processo bastante complexo. Mesmo depois de todas as novidades tecnológicas nos últimos anos, ainda existem muitos sistemas desenvolvidos com tecnologias antigas e mesmo novas, muitas vezes ultrapassadas e obsoletas, associadas ou não a sistemas mal construídos, denominados sistemas legados.
O problema do bug do ano 2000 funcionou como um excelente indicador para o fato de que não podermos nos esquecer do grande número de sistemas ainda em produção, e que são importantes para a empresa, apesar da tecnologia adotada. Não se pode simplesmente descartar estes sistemas e é muito difícil migrar sistemas legados rapidamente para novas plataformas. Mais ainda. As regras de negócio que regem qualquer empresa são muito complexas para poderem ser modeladas e remodeladas em poucos meses e em seguida automatizadas. Isto porque a maior dificuldade em desenvolver sistemas não é escrever código nesta ou naquela linguagem, mas entender o que o sistema deve fazer.
Atualmente o foco são sistemas WEB, com todos os prós e contras que podem ser ponderados em qualquer solução tecnológica, principalmente no que tange a substituição de sistemas legados.
Um sistema baseado na web reduz significativamente o custo de manutenção e amplia o escopo de sua utilização. Não exigem os mesmos recursos de hardware e comunicação de dados de uma aplicação comum baseada na tecnologia cliente-servidor. Se bem construído é um software de alta disponibilidade, uma vez que pode ser acessado de qualquer computador com acesso à internet.
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